segunda-feira, 10 de maio de 2010

trabalho final

Escola E B 2,3 de Lousada

Área de Projecto



Brinquedos e Brincadeiras
Lousada
2009/2010




Introdução

Nós estamos a elaborar um trabalho com o tema “ Património Cultural (local) ”. Dentro desse tema temos vários subtemas como Brinquedos e Brincadeiras que foi o que o nosso grupo escolheu. Escolhemos este tema porque achamos engraçado, saber como é que as pessoas quando tinham a nossa idade brincavam há 50 ou 60 anos atrás. Esta foi a nossa curiosidade.
Há cerca de 6.500 anos os japoneses já fabricavam bolas, utilizando fibras de bambu. Na China, a matéria-prima era crina de cavalos. Mas os romanos e gregos preferiam confeccionar o produto com tiras de couro, penas de aves e até bexiga de boi. Apesar disso, os brinquedos só se popularizaram a partir da década de 50, com a fabricação do plástico em escala industrial. A primeira bola branca por exemplo, foi idealizada por um brasileiro - Joaquim Simão - em 1935. Sua intenção era a de melhorar a visualização da "redonda" em jogos nocturnos. Actualmente existem no país cerca de 300 fábricas de brinquedos, que, anualmente, distribuem perto de dois mil brinquedos para o mercado consumidor.
Yan Silva Nunes Vitória, de 6 anos, aluno do pré-primário da escola infantil Pequeno Mundo Feliz, na Casa Verde, zona norte de São Paulo, é um dos loucos por bola. "Gosto de todas as brincadeiras com bola, até de piscina de bolinha. Também, não podia ser diferente...Tenho nome de jogador de futebol...", diz o garoto com orgulho, referindo-se a Yan Cleiton de Lima Razera, atacante do Fluminense, do Rio de Janeiro.
Segundo Vasconcelos, a criança deve ser estimulada a brincar, independentemente do brinquedo. "Pode ser até uma tampa de panela, não importa. O que é essencial é que uma pessoa mais velha o faça, pai, mãe, tia, irmã... Lacan dizia que quando a criança se vê no olho da mãe, começa a achar que faz parte dela. É o desenvolvimento da confiabilidade. A criança que não tem este estímulo, perde automaticamente esta identidade", salienta. Bonecas - As primeiras estatuetas de barro podem ter sido feitas pelo Homo sapiens há 40 mil anos, na África e na Ásia, com propósitos ritualísticos. No Museu de História Natural de Viena, na Áustria, encontra-se uma das mais antigas figuras humanas conhecida, a Vénus de Willendorf (25 mil-20 mil a.C.), uma pequena estatueta de formas arredondadas. A transição das bonecas como ídolos para brinquedos provavelmente ocorreu no Egipto, há 5 mil anos.
Carros - Os carrinhos apareceram simultaneamente aos carros originais, nos primeiros anos do século 20. Já o autorama foi inventado na Inglaterra, em 1956.
Bicicleta - Leonardo da Vinci já tinha estudos sobre a bicicleta, mas sua história oficial começou em 1790, quando um conde francês chamado Sivrac criou o "Celerífero" (celer = rápido, fero = transporte). Era uma bicicleta de madeira, que ainda não tinha pedais nem correntes e era empurrada com os pés no chão.
Piões - Cerca de 3 mil anos a.C., na Babilônia, já existiam os piões, feitos de argila e com as bordas decoradas com formas de animais e humanas ou relevos.
Caixinhas de música - Os suíços criaram as primeiras caixinhas de música em torno de 1770. Utilizando o conhecimento que tinham na arte da relojoaria, criaram um mecanismo em que um pente com dentes de metal dedilhava sobre um cilindro que girava, movido por peças de relógio.

brincadeiras


Bom – barqueiro

Material – nenhum
Participantes – rapazes e raparigas
Disposição Inicial – Duas das crianças colocam – se frente a frente, unem as mãos e levantam os braços em ponte.
As restantes colocam – se em fila indiana, abraçando o da frente pela cintura.
Os barqueiros (duas crianças que formam a ponte), combinam entre si os nomes que hão – de adoptar – rosa, cravo, laranja, banana, etc.
A primeira criança da fila é a mãe.
Desenvolvimento – O grupo canta enquanto passam por baixo da ponte:
Bom – barqueiro
bom – barqueiro
deixai – nos passar
tenho filhos pequeninos
deixai – mos criar.
Os barqueiros respondem:
Passarás, passaras
mas alguém deixarás
se não for o da frente
há-de ser o de trás.
O último elemento da fila fica preso entre os braços dos barqueiros, que lhe perguntam: Laranja ou Limão? – Conforme as senhas combinadas.
Depois de optar coloca-se atrás do elemento que escolheu.
Quando todos tiverem escolhido, faz-se um risco no chão entre os dois barqueiros. Os barqueiros unem as mãos enquanto as outras crianças se agarram á cintura do barqueiro escolhido. Depois puxam, cada equipa para o seu lado, até uma das equipas ter transposto o risco limite. A equipa que passar o risco ou que rebentar o seu elo ao barqueiro perde o jogo.


Corrida com colher


Material – Uma colher e uma batata para cada concorrente.
Participantes – Rapazes e raparigas
Disposição Inicial – Os participantes alinham ao mesmo nível no ponto de
partida. Mantém a colher na boca e a batata em cima da colher. A colher é segura pelo cabo que é colocado dentro da boca e apertado com os dentes.
Desenvolvimento – Inicia – se a corrida em direcção á meta de chegada. O jogador que chegar primeiro á meta sem ter deixado cair a batata e sem a colher com a mão, é o vencedor.

jogo do stop

Material: uma folha e uma caneta
Nº de jogadores: vários
Como se joga: Na folha faz-se uma tabela a dizer: nomes, países, cores, animais, vestuário, marcas, objectos e total. Depois um jogador diz o abecedário ( o A diz-se em voz alta e as outras letras dizem-se em voz baixa) e outra pessoa tem de dizer stop, quando essa pessoa disser stop o jogador que estava contar tem de parar de contar, têm de fazer o que está escrito na tabela com a letra que calhou.


Jogo das escondidinhas

Nº de jogadores: vários.

Material: o nosso corpo e um espaço determinado.
Como se joga: escolhemos um determinado espaço para jogar. Depois escolhe-se uma pessoa para contar até determinado número. Enquanto essa pessoa conta de olhos fechados os outros vão-se esconder. A seguir essa pessoa vai procurar os restantes jogadores. A primeira pessoa a ser encontrada é o próximo ficar a contar; Se alguém que está escondido, conseguir chegar ao sítio onde se salva e disser: Salva todos! Volta a ser a mesma peço a contar.

Corrida de sacos

Material: Sacos de serapilheira ou plástico grosso, em número igual ao dos participantes.
Jogadores: número variável.
Jogo: É marcado um percurso no chão com uma linha de partida e uma
meta.Todos os concorrentes se colocam atrás da linha de partida. Ao sinal de partida, cada um entra para dentro do seu saco, segura as abas com as mãos e desloca-se em direcção à meta. Ganha aquele que chegar primeiro.
Variantes: Equipas de três jogadores, colocando-se dois lado a lado, o terceiro enfia as pernas nos sacos onde os outros já se encontram metidos (um em cada saco), abraçando-os.
As restantes regras são iguais às da corrida individual.

Jogo da macaca

Para jogar é necessário uma pedra e um pau de giz para desenhar a macaca. Depois atiramos a pedra e tem que calhar dentro, de seguida saltamos quadrado por quadrado mas temos que avançar a casa onde calhou a pedra, quando viemos temos que apanhar a corda.


Jogo do lenço

Para jogar é necessário um lenço e umas 10 pessoas. Primeiro formam – se equipas e cada um vai ter um número, e quando a pessoa que está no centro chamar o número eles têm que ir a correr apanhar o lenço da maneira que ele disser.

Jogo do elástico

Número de jogadores: 3 ou mais

Material: um elástico

Regras do jogo: dois jogadores seguram o elástico e outro vai saltando, quando pisar o elástico perde a vez e passa a outro jogador. O elástico vai subindo à medida que vai ganhando.

Jogo do tesouro

Número de jogadores: 10 pessoas ou mais
Material: uma pedra não muito grande
Como se joga: vamos para um sítio espaçoso onde dê para esconder a pedra.
Escolhe-se uma pessoa para esconder, as outras não podem ver a pedra a ser escondida, logo a seguir as outras pessoas têm que tentar encontra-la e a pessoa que esconde ajuda dizendo ”quente ou frio” quando alguém está perto diz-se quente e quando está longe diz-se frio. Quando encontrarem a pedra a pessoa que encontrou é a esconder.

Jogo do macaquinho chinês

Número de jogadores: 3 ou mais.

Material: um espaço ao ar livre e uma parede para contar.
Regras do jogo: um jogador encosta-se à parede e diz 1,2,3 macaquinho do chinês, quando o jogador se vira os outros jogadores têm de estar em estátua. Quem se mexer volta ao início. Número de jogadores: 3 ou mais.




Brinquedos

Telefone de cordel

Com este pequeno brinquedo pode comprovar o fenómeno de transmissão do som através de corpos sólidos. Constrói um telefone de cordel para sentires como o som se propaga através dos sólidos (cordel).
Vais precisar de:
2 copinhos plásticos (iogurte);
1 prego;
2 a 5 metros de fio (guita).




- Faz um pequeno furo, aproximadamente da largura do fio, bem no centro do fundo de cada copo plástico, utilizando o prego.


-Passe a ponta do fio através do furo e faça um nó grosso para evitar que o fio saia pelo furo, em cada um dos copos.


- Com o fio bem esticado, fale com a boca próxima de um dos copos, e peça para alguém ouvir do outro lado.


Explicação

A voz produz ondas sonoras, que dentro do copo fazem o fundo vibrar. Essa vibração é conduzida pelo fio até a outra ponta, onde provoca uma vibração semelhante no fundo do outro copo, e novamente passando para o ar permite à pessoa do outro lado ouvir a sua voz.
Mota de pau

Material - Madeira e pregos.
A confecção desta mota é muito complicada para ser transcrita, sendo mais fácil seguir o desenho do esquema anexo.
Espada de pau
Material – Dois pedaços de madeira e pregos.
O pedaço de madeira mais pequeno é pregado no maior de forma a parecer uma espada.
Boneca de trapos
Estes brinquedos deixaram de ser utilizados porque começaram a produzir novos brinquedos, ainda á alguns brinquedos que são usados mas já não é tanto. Ainda existem muitos brinquedos antigos.

Legos

A história da empresa e dos brinquedos lego está associada a uma origem humilde, na oficina de Ole Kirk Christiansen, um mestre carpinteiro da Dinamarca. A inovação que trouxe à sua pequena empresa familiar, prosperaria e se tornaria uma das mais respeitadas empresas do segmento de brinquedos no mundo.

Aviões de papel

Esta brincadeira é simples e sempre boa. Pode acontecer na grama, ao ar livre, ou até dentro de casa. Pode ser aquele papel que você já usou e quer brincar de reciclar, ou há como construir os aviões com papéis coloridos. Basta soltá-los pelos ares: treinar muito será o melhor da brincadeira.
Carrinho de rolamento
Nesta altura não havia moto-4,nem jet ski´s…mas havia um veículo que nos fascinava.
Os carrinhos de rolamentos faziam as nossas delícias, lembro-me de montar o meu carrinho juntamente com a miudagem da minha rua em Paço de Arcos.
Era só coloca-lo numa descida e aquilo parecia que tinha asas, um bocado de madeira, uma corda, um prego e os próprios rolamentos são suficientes para construir esta obra-prima manual.



Conclusão

O que nós podemos concluir deste trabalho é que ficamos a conhecer brinquedos antigos que alguns de nós não conheciam e também a saber o nosso principal objectivo que era sabermos como é que os nossos pais e familiares mais antigos brincavam em tempos antigos.











Bibliografia

Livro: Universo dos brinquedos populares
Autor (es): João Amado
Editora: Quartelo
Ano de publicação: Janeiro de 2002
Local da publicação: Coimbra

Livro: Jogos e brinquedos tradicionais
Autor (es): Ana Carvalho; Nilza Taipa e Clara Peixoto
Editora: Porto Editora
Ano de publicação: 2003
Local da publicação: Lisboa



http://www.arcadovelho.com.br/Brinquedos%20Antigos/Brinquedos%20 Antigos/Brinquedos%20de%20outros%20Natais.htm

jogos

Jogo da malha

Material: 4 malhas de madeira, ferro ou pedra (duas para cada equipa); 2 pinos (paus redondos que se equilibrem na vertical).
Jogadores: 2 equipas de 2 elementos cada.
Jogo: Num terreno liso e plano, são colocados os pinos, na mesma direcção, com cerca de 15/18 metros de distância entre eles. Cada equipa encontra-se atrás de um pino. Joga primeiro um elemento de uma equipa e depois o da outra, tendo como objectivo derrubar ou colocar a malha o mais perto do pino onde está a outra equipa, lançando-a com uma mão.
Pontuação: 6 pontos por cada derrube, 3 pontos para a malha que fique mais perto do pino. Quando uma equipa atinge 30 pontos, ganha. Uma partida pode ser composta por três jogos, uma equipa para vencer terá de ganhar dois.

Jogo dos bilros

Material: 1 bola de trapos ou madeira; 9 bilros (pinos); 1 bilro maior (o vinte).
Jogadores: Equipas com o mesmo número de jogadores cada uma.
Jogo: Num terreno liso e plano formam-se três colunas, de três bilros cada, com os bilros mais pequenos, estando todos separados cerca de 15 centímetros. O bilro grande coloca-se no prolongamento da coluna central, distando dos outros cerca de 30 centímetros e estando separado por um risco feito no chão.
As equipas devem encontrar-se a uma distância dos bilros que irá de 6 a 8 metros. Um jogador de cada vez lança a bola de forma a que esta role pelo chão, tentando derrubar os bilros.
Pontuação: 20 pontos pelo derrube do bilro diferente; 2 pontos pelo derrube de um bilro pequeno se este não ultrapassar o risco, se o fizer o derrube vale 10 pontos. Ganha a equipa que fizer primeiro 100 pontos. Cada partida pode ser composta por três jogos, uma equipa para vencer terá de ganhar dois.

jogo da vara

Material: Varas. O número de varas é de menos uma em relação ao número de participantes.
Jogadores: Número variável.
Jogo: Espetam-se as varas no chão, os participantes alinham, atrás de uma marca, de costas voltadas para as varas. Após um sinal, dado por alguém que não esteja a jogar, cada jogador corre para tentar apoderar-se de uma vara. O jogador que não o conseguir é eliminado, os outros dirigem-se novamente para a marca de partida e o jogo prossegue com cada vez menos varas até que reste só um jogador, que será o vencedor.

Jogo da péla à parede

Material: 1 bola de trapos (péla).
Jogadores: Um contra um ou dois contra dois.
Jogo: Cada jogador bate a bola com a mão sucessivamente contra a parede, sem parar e sem a deixar cair no chão. Se jogam em equipa, bate um jogador e depois outro, alternadamente.
Quando a bola cai no chão, começa, o jogador adversário ou a outra equipa a jogar. Ganha aquele jogador ou equipa que conseguir bater maior número de vezes com a péla na parede. Pode lançar-se o mais alto que se quiser.

Jogo da corrida de sacos

Material: Sacos de serapilheira ou plástico grosso, em número igual ao dos participantes.
Jogadores: número variável.
Jogo: É marcado um percurso no chão com uma linha de partida e uma meta. Todos os concorrentes se colocam atrás da linha de partida. Ao sinal de partida, cada um entra para dentro do seu saco, segura as abas com as mãos e desloca-se em direcção à meta. Ganha aquele que chegar primeiro.
Variantes: Equipas de três jogadores, colocando-se dois lado a lado, o terceiro enfia as pernas nos sacos onde os outros já se encontram metidos (um em cada saco), abraçando-os.
As restantes regras são iguais às da corrida individual.

Jogo da macaca

Desenhar a macaca no solo, com um objecto pontiagudo ou com giz. Numerar as casas de um a oito. O espaço em volta da casa número um é a terra, e o espaço número oito é o céu.

A primeira criança lança a patela, para a casa número um. Se a patela tocar no risco ou sair para fora, a criança perde a vez, e jogará a seguinte. Se a patela ficar dentro da casa, a criança terá que fazer o percurso para a apanhar. Esse percurso consiste em saltar ao pé-coxinho de casa em casa, excepto na que tem a patela. Nas casas três/quatro e seis/sete, a criança terá que saltar com os dois pés ao mesmo tempo. Chegando às casas seis/sete salta, rodando no ar, sobre si mesmo caindo nas mesmas casas. Reinicia agora o percurso inverso até chegar à casa anterior, que tem a patela e apanhá-la, equilibrando-se apenas num pé.

Se a criança conseguir alcançar de novo a terra, volta a lançar a patela, desta vez para a casa número dois, e realiza novamente o percurso. Se falhar, passa a vez à criança seguinte, e na próxima jogada partirá da casa onde perdeu.

Todas as vezes que o percurso for realizado da casa um à oito, a criança terá de fazer o percurso novamente, mas agora no sentido inverso, ou seja, do céu até à casa número um. No entanto, neste percurso inverso, a criança salta apenas até à casa onde está a patela. Por exemplo, se a patela estiver na casa número dois, o jogador vai até às casas três/quatro, apanha a patela e volta para o céu.
Quando estes dois percursos forem completos, a criança saltará ao pé-coxinho as casas um, dois, quatro, cinco, sete, seis, cinco, três, dois e um.

Posteriormente, faz-se o percurso todo caminhando, com a patela em cima do peito do pé. Seguidamente, torna-se a fazer o mesmo percurso, saltando ao pé-coxinho, sem a patela, mas de olhos fechados, perguntando aos colegas: “Queimei?”. Se o jogador pisar a linha, diz-se, “Queimaste”, caso contrário, continua a fazer o percurso, podendo apenas abrir os olhos nas casas seis/sete.

Finalmente, terminado este percurso, a criança vai até ao céu e, de costas, atira por três vezes, a patela para a macaca, caso acerte no interior de uma casa, assinala-a com uma cruz, e coloca o seu nome.
Caso contrário, cede a vez ao colega. Nas casas que já estiverem assinaladas, só o jogador que lá tiver o nome é que as pode pisar, ou caso tenha a permissão do dono dessa casa.

É de salientar que quando uma criança perde numa determinada casa, quando voltar a jogar é dessa casa que recomeça. O jogo termina quando todas as casas estiverem assinaladas, isto é “está feita a macaca”. Ganha o jogador que possuir mais casas, ou seja, mais macacas.

Jogo do lenço

Mais de seis crianças colocam-se em roda, com as mãos atrás das costas. Uma outra criança, escolhida anteriormente, corre à volta e por fora da roda feita pelos colegas com um lenço na mão. O centro da roda é o local de castigo: o choco.

Ninguém na roda pode olhar para trás, podendo apenas espreitar por entre as suas pernas quando o jogador com o lenço passa. Quando a criança que tem o lenço entender, deixa-o cair discretamente atrás de um dos companheiros da roda e continua a correr.

Se, entretanto, o colega da roda descobrir que o lenço está caído atrás de si apanha-o e tenta agarrar o outro que, continuando a correr, tenta alcançar o lugar que foi deixado vago na roda pelo primeiro. Se não o conseguir agarrar, continua o jogo, correndo à volta da roda e indo deixar o lenço atrás de outro. Se o conseguir agarrar, o que corria de lenço na mão vai de castigo para o choco, sendo a “pata choca”. No choco, tem de estar de cócoras.

Pode acontecer que a criança da roda não repare que o lenço caiu atrás de si. Se assim acontecer, a que corre, depois de dar uma volta completa à roda, alcança o lenço no local onde o deixou cair. Neste caso, passa o primeiro para o choco tornando-se a “pata choca”. A criança que corria com o lenço na mão continua, deixando cair o lenço atrás de outro.

Aquele que avisar outro que o lenço está atrás de si vai igualmente para o choco. Um jogador só se livra do choco quando um outro jogador para lá vai (no choco só pode estar uma “pata choca”). Também se livra do choco se conseguir apanhar o lenço caído atrás de alguém. Neste caso, esse alguém vai para o choco.
Embora seja mais difícil de acontecer, quem corre com o lenço na mão pode deixá-lo cair dentro da roda, atrás da “pata choca”. Esta deve apanhar o lenço, como qualquer criança da roda e perseguir o outro, saindo pelo buraco por onde foi atirado o lenço. Se apanhar o corredor, passa este para o choco. Se não o apanhar, continua o jogo com o lenço na mão, entrando o outro na roda. Se o corredor der uma volta inteira antes da “pata choca” ter apanhado o lenço, esta passa a dupla “pata choca” e deve levantar um braço. Se passar a tripla, deve levantar os dois braços e se passar a quádrupla, levanta os dois braços e uma perna. Este último caso é muito difícil de acontecer.

jogo do lencinho

jogo do lencinho

Material - Um lenço.
Participantes - rapazes e raparigas.
Disposição inicial – com excepção de um jogador que está de fora com o lenço na mão, os outros dispõem – se em roda.
Desenvolvimento – Aquele que está com o lenço na mão começa a andar em torno da roda, enquanto vai dizendo:
O lencinho vai na mão
Cai sim, cai não
Ou
O lencinho vai na mão
Ele vai cair no chão
Quem olhar para trás
Leve um grande bofetão
Sem parar de rodar ele deixa cair o lenço atrás de um dos jogadores da roda. Caso o participante se aperceba de que o lenço está atrás de si, começa a correr atrás do outro elemento, tentando apanha-lo antes que este consiga chegar ao seu lugar na roda.
Caso consiga apanhá-lo, este irá para o centro da roda enquanto os outros: vai para o choco.
Já no centro da roda vai-se manter atento á jogada para tentar agarrar o lenço que cai atrás de um dos seus companheiros. Caso concretize os seus intentos, voltará ao jogo enquanto o outro elemento o vai substituir no choco, e assim sucessivamente.

jogo da fisga e jogo da cabra-cega

Jogo da Fisga

Material – Extremidade dupla de um ramo de árvore, duas tiras de borracha e um pedaço de couro.
A borracha é atada numa das extremidades ao ramo e na outra extremidade ao couro.

Cabra – cega

Participantes – Rapazes e raparigas.
Disposição Inicial – Em roda, de mãos dadas. Um dos jogadores fica no centro da roda de olhos vendados.
Desenvolvimento – Após o jogador ter vendado os olhos, inicia – se um diálgo com outro participante:
- Eu sou a cabra – cega.
- Cabra – cega donde vens tu?
- De Vizela.
- Que trazes no saco?
- Pão e canela.
- Dás-me dela?
- Não, que é para mim e para a minha velha.
- Zique-tanela – E dizendo isto, a criança que inicia o diálogo, dá-lhe um beliscão.
As outras crianças começam, então a tocar-lhe, e a cabra-cega tenta agarrar uma. Procura, de olhos vendados e braços estendidos. Logo que consiga agarrar uma, toca-lhe e tenta descobrir quem é.
Se descobrir quem é a criança, a mesma passa para o lugar da cabra-cega, passando a cabra-cega a ser fugitiva.
Caso não descubra quem é a criança, continua a tentar agarrar outra criança, e assim sucessivamente até conseguir descobrir uma.

cama de gato

Cama de gato

Incluo nesta categoria a “cama de gato” (também conhecido por jogo do cordel, jogo da linha, jogo da guita, jogo ddo berço, jogo da serra, pé de galo…) realizada com um anel de fio esticado e seguro entre os dedos das mãos, manipilado com a colaburação de um parceiro de modo a obteren-se os mais diversos efeitos e figuras numa sequência pré-estabelecida que pode, mesmo, representar uma história. Logo que se obtêm uma figura esta é transformada por nova operação realizada pelo parceiro, e assim sucessivamente. A prepósito, diz Chateau: “ compreende-se, por isso, que um novelo de cordel seja um dos mais belos persentes que possa fazer-se a uma criança engenhosa.”
Os efeitos alcançados com as manobras de entrelaçamento do cordel são variados e diferentes consoante a tradição cultural; cada uma com sua designação, entre nós surgiram as figuras do berço, serra, barco, esteira, ferreiros, tumba, rede, etc. … E outras que convêm estudar; Ana Maria Amaro, que o registo em Macau, informa, contudo, que << nem um dos informadores se lembra te ter ouvido, alguma vez, chamar-lhe qualquer nome Português, nem sequer às variadas formas que vão nascendo dos dedos hábeis e delicadoas das meninas macaenses>>. Viegas Guerreiro regista-o, tambem, entre os Macondes de Moçambique mas diz, curiosamente, que << não encontrei nenhuma( rapariga ) que tirasse do fio mais de duas ou três figuras e não davam a qualquer destas nome especial>> Mischa Tiev apresenta uma fotografia de duas crianças da Nova Guiné, divertindo-se com este jogo e refere que ele deve ter tido conotações religiosas no passado, degenerando depois num simples jogo de crianças. Para ilustrar ainda esta universidade refiro tambem uma bela fotografia impressa no numero temático sobre << o jogo >>, do correio da Unesco, em que se podem ver diversas gerações de Esquimós encantadas com o jogo e, provavelmente, com a tradição oral que acompanha cada uma das figuras obtidas com a guita.
Diz Griaule, em estudo realizado entre os Dogons que << além de exercício dos dedos, que exigem cada vez mais maleabilidade, à medida que a figura se torna cada vez mais complicada, constitui ainda um exercício de memória visual e táctica. Visual, sobretuo no início da aprendizagem, pois o jogador observa a série de combinações: a vista intervém nos ensaios dos dedos, que ela guia; táctil, pois o fio actua materialmente sobre as mãos que, pouco a pouco, executam maquinalmente a série de movimentos, com uma intervenção cada vez menos importante da vista. (…) A série de imagens engendra uma lógica desta geometria; o jogo dos dedos é também uma actividade intelectual; o esforço das falanges para penetrar nos intervalos acompanha o da reflexão. Entre esta actividade e a daquelue que se ocupa da geometria descritiva não há diferença qualitativa; as satisfações sentidas nos dois casos perante a solução do problema são da mesma ordem>>.
Na linha das reflexões de Griaule, em número recente da revista << Pour la Science>>, Giarle Walker faz uma excelente e completa descrição das infinitas possiblidades de obter motivos geométricos a partir da base inicial deste jogo de agilidade que tem adeptos fervorosos entre Africanos, Esquimós e Índios Americanos e é, talvez, um dos jogos mais antigos do mundo diz este autor que << este jogo de habilidade e concentração convida a explorar as regras ariméticas que emergem da topologia dos laços>> - uma boa gestão para os professores de matemática!

boneca de porcelana

Boneca de porcelana


As bonecas de discuti, principalmente as produzidas desde meados do século XIX, até a década de 1930, são cultuadas por coleccionadores do mundo todo. França, Alemanha, concentravam as grandes fábricas nesse período. Na Alemanha, destacavam-se Simone & Halbig, Kestner, Gebrüder, Heubach e Kammer & Reinhardt, entre outras. Na França os principais nomes eram Jumeau, BRU, Steiner e Gaultier. Normalmente as marcas, desses fabricantes vinham gravadas na nuca das bonecas.
Por sua versatilidade o discuti tornou-se o material preferível para a confecção dessas peças. Feito da mesma substância da porcelana era mais maleável, sendo possível executar uma enorme variedade de desenhos representando figuras de mulheres, meninas, bebés, homens, meninos, ora utilizado para produzir bonecas inteiras, ora na confecção da cabeça e colo, ou só a cabeça, com o corpo de diferentes materiais, apenas nos anos de 1940 é que o biscuit passou a ser substituído pelo celulóide na fabricação de bonecas.
Basicamente, há três tipos de bonecas de discuti, os bebés, as francesas “fashion ladies” ou “fashion dolls”, que nada mais são que adultos em miniaturas; e as bonecas estilizadas, as que possuem trajes típicos ou caracterizando algum personagem. Com imagem de mulher e vestidos longos a “fashion ladies”, costumam ser mais valorizadas. A qualidade, riqueza dos detalhes, e trajes de luxo, réplicas exatas da época no momento são as suas principais características. Os bebês por sua vez são muito populares entre os colecionadores. E os mais antigos ostentam preços que cabem em qualquer orçamento. Com fisionomia tristonha, sorrindo ou com cara de sono, reinaram absolutos entre 1860 a 1890, principalmente os das marcas francesas.
A razão que levou a Alemanha ser líder no mercado mundial de bonecas estilizadas foi à enorme variedade de modelos produzidos, e os preços competitivos.
As cidades de Waltershausen e Sonneberg eram os principais centros de fabricação, que vieram a desaparecer devido a recessão econômica vivida no período de entreguerras, durante a 2ª guerra mundial, e com o aparecimento de peças sintéticas e mais baratas.
Mais do que saudoso brinquedo, as bonecas antigas de biscuit atraem colecionadores no mundo inteiro. Produzidas inicialmente na França e Alemanha, na 2ª metade do século XIX, logo capturaram o coração das meninas na época. O fato é que atualmente elas fazem parte de um universo mágico, que encanta não só as crianças, como adultos principalmente.Os Brinquedos têm sido considerados como objetos de sedução, desde as civilizações mais primitivas. Na medida em que aumentavam a sua popularidade, surgiam cada vez mais sofisticados e originais, atingindo um de seus grandes momentos no século XX. Ainda hoje seguem exercendo enorme atração, e as peças tidas como “antiguidades” alcançam preços elevados no mercado

As bonecas de biscuit, principalmente as produzidas desde meados do século XIX, até a década de 1930, são cultuadas por colecionadores do mundo todo. França, Alemanha, concentravam as grandes fábricas nesse período. Na Alemanha, destacavam-se Simon & Halbig, Kestner, Gebrüder, Heubach e Kammer & Reinhardt, entre outras. Na França os principais nomes eram Jumeau, BRU, Steiner e Gaultier. Normalmente as marcas, ´
desses fabricantes vinham gravadas na nuca das bonecas.
Por sua versatilidade o biscuit tornou-se o material preferível para a confecção dessas peças. Feito da mesma substância da porcelana era mais maleável, sendo possível executar uma enorme variedade de desenhos representando figuras de mulheres, meninas, bebês, homens, meninos, ora utilizado para produzir bonecas inteiras, ora na confecção da cabeça e colo, ou só a cabeça, com o corpo de diferentes materiais, apenas nos anos de 1940 é que o biscuit passou a ser substituído pelo celulóide na fabricação de bonecas.
Basicamente, há três tipos de bonecas de biscuit, os bebês, as francesas “fashion ladies” ou “fashion dolls”, que nada mais são que adultos em miniaturas; e as bonecas estilizadas, as que possuem trajes típicos ou caracterizando algum personagem. Com imagem de mulher e vestidos longos a “fashion ladies”, costumam ser mais valorizadas. A qualidade, riqueza dos detalhes, e trajes de luxo, réplicas exatas da época no momento são as suas principais características. Os bebês por sua vez são muito populares entre os colecionadores. E os mais antigos ostentam preços que cabem em qualquer orçamento. Com fisionomia tristonha, sorrindo ou com cara de sono, reinaram absolutos entre 1860 a 1890, principalmente os das marcas francesas.
A razão que levou a Alemanha ser líder no mercado mundial de bonecas estilizadas foi à enorme variedade de modelos produzidos, e os preços competitivos.
As cidades de Waltershausen e Sonneberg eram os principais centros de fabricação, que vieram a desaparecer devido a recessão econômica vivida no período de entreguerras, durante a 2ª guerra mundial, e com o aparecimento de peças sintéticas e mais baratas.
Mais do que saudoso brinquedo, as bonecas antigas de biscuit atraem colecionadores no mundo inteiro. Produzidas inicialmente na França e Alemanha, na 2ª metade do século XIX, logo capturaram o coração das meninas na época. O fato é que atualmente elas fazem parte de um universo mágico, que encanta não só as crianças, como adultos principalmente.Os Brinquedos têm sido considerados como objetos de sedução, desde as civilizações mais primitivas. Na medida em que aumentavam a sua popularidade, surgiam cada vez mais sofisticados e originais, atingindo um de seus grandes momentos no século XX. Ainda hoje seguem exercendo enorme atração, e as peças tidas como “antiguidades” alcançam preços elevados no mercado

Falar de infância é não só ler o livro
“Alice no País das Maravilhas”, mas se transportar para dentro dele, e deixar que os pensamentos vagueiem por um pequeno espaço de tempo, mas que através dos sonhos parece uma eternidade essa passagem do tempo, pois a dimensão é outra... como agora que estou de férias com minha irmã mais velha em Teresópolis, na casa dos patrões do meu pai(Alemães), bem pequena, e como toda a criança tudo me encantava, tudo tinha sabor de alegria, encantamento!
Brincava o dia inteiro, e nunca vou me esquecer de que numa tarde daquelas, a filha deles me levou para conhecer o quarto das bonecas. Quando cheguei lá, eu não sabia o que via primeiro, pois era como definir hoje: um mundo encantado! Imaginem vocês um quarto só de bonecas, e de todos os tipos e países e um guarda roupa de bonecas, como se fosse de "gente de verdade" !

Ali passei um bom tempo brincando, não sei definir quanto, pois criança não tem noção de tempo nem de espaço, só sei dizer que haviam bonecas jamais vistas por aqueles dois olhinhos meigos, cor de mel... mas lá no cantinho do quarto uma boneca me chamou atenção, pois quando a peguei pude ver acima de sua cabeça, uma coisa roliça, que conforme rodava ia mudando o rostinho dela, que ora sorria, ora chorava, ora dormia...quando de repente escuto alguém me chamar, e num estalo de tempo, percorri rapidamente o caminho inverso, passando pela mesma porta, a qual eu entrei ,voltando de um tempo que está dentro da menina que mora num cantinho dentro de mim e que de vez em quando passeia pelas minhas memórias!

Falar de infância é não só ler o livro
“Alice no País das Maravilhas”, mas se transportar para dentro dele, e deixar que os pensamentos vagueiem por um pequeno espaço de tempo, mas que através dos sonhos parece uma eternidade essa passagem do tempo, pois a dimensão é outra... como agora que estou de férias com minha irmã mais velha em Teresópolis, na casa dos patrões do meu pai(Alemães), bem pequena, e como toda a criança tudo me encantava, tudo tinha sabor de alegria, encantamento!
Brincava o dia inteiro, e nunca vou me esquecer de que numa tarde daquelas, a filha deles me levou para conhecer o quarto das bonecas. Quando cheguei lá, eu não sabia o que via primeiro, pois era como definir hoje: um mundo encantado! Imaginem vocês um quarto só de bonecas, e de todos os tipos e países e um guarda roupa de bonecas, como se fosse de "gente de verdade" !

Ali passei um bom tempo brincando, não sei definir quanto, pois criança não tem noção de tempo nem de espaço, só sei dizer que haviam bonecas jamais vistas por aqueles dois olhinhos meigos, cor de mel... mas lá no cantinho do quarto uma boneca me chamou atenção, pois quando a peguei pude ver acima de sua cabeça, uma coisa roliça, que conforme rodava ia mudando o rostinho dela, que ora sorria, ora chorava, ora dormia...quando de repente escuto alguém me chamar, e num estalo de tempo, percorri rapidamente o caminho inverso, passando pela mesma porta, a qual eu entrei ,voltando de um tempo que está dentro da menina que mora num cantinho dentro de mim e que de vez em quando passeia pelas minhas memórias!