segunda-feira, 10 de maio de 2010

trabalho final

Escola E B 2,3 de Lousada

Área de Projecto



Brinquedos e Brincadeiras
Lousada
2009/2010




Introdução

Nós estamos a elaborar um trabalho com o tema “ Património Cultural (local) ”. Dentro desse tema temos vários subtemas como Brinquedos e Brincadeiras que foi o que o nosso grupo escolheu. Escolhemos este tema porque achamos engraçado, saber como é que as pessoas quando tinham a nossa idade brincavam há 50 ou 60 anos atrás. Esta foi a nossa curiosidade.
Há cerca de 6.500 anos os japoneses já fabricavam bolas, utilizando fibras de bambu. Na China, a matéria-prima era crina de cavalos. Mas os romanos e gregos preferiam confeccionar o produto com tiras de couro, penas de aves e até bexiga de boi. Apesar disso, os brinquedos só se popularizaram a partir da década de 50, com a fabricação do plástico em escala industrial. A primeira bola branca por exemplo, foi idealizada por um brasileiro - Joaquim Simão - em 1935. Sua intenção era a de melhorar a visualização da "redonda" em jogos nocturnos. Actualmente existem no país cerca de 300 fábricas de brinquedos, que, anualmente, distribuem perto de dois mil brinquedos para o mercado consumidor.
Yan Silva Nunes Vitória, de 6 anos, aluno do pré-primário da escola infantil Pequeno Mundo Feliz, na Casa Verde, zona norte de São Paulo, é um dos loucos por bola. "Gosto de todas as brincadeiras com bola, até de piscina de bolinha. Também, não podia ser diferente...Tenho nome de jogador de futebol...", diz o garoto com orgulho, referindo-se a Yan Cleiton de Lima Razera, atacante do Fluminense, do Rio de Janeiro.
Segundo Vasconcelos, a criança deve ser estimulada a brincar, independentemente do brinquedo. "Pode ser até uma tampa de panela, não importa. O que é essencial é que uma pessoa mais velha o faça, pai, mãe, tia, irmã... Lacan dizia que quando a criança se vê no olho da mãe, começa a achar que faz parte dela. É o desenvolvimento da confiabilidade. A criança que não tem este estímulo, perde automaticamente esta identidade", salienta. Bonecas - As primeiras estatuetas de barro podem ter sido feitas pelo Homo sapiens há 40 mil anos, na África e na Ásia, com propósitos ritualísticos. No Museu de História Natural de Viena, na Áustria, encontra-se uma das mais antigas figuras humanas conhecida, a Vénus de Willendorf (25 mil-20 mil a.C.), uma pequena estatueta de formas arredondadas. A transição das bonecas como ídolos para brinquedos provavelmente ocorreu no Egipto, há 5 mil anos.
Carros - Os carrinhos apareceram simultaneamente aos carros originais, nos primeiros anos do século 20. Já o autorama foi inventado na Inglaterra, em 1956.
Bicicleta - Leonardo da Vinci já tinha estudos sobre a bicicleta, mas sua história oficial começou em 1790, quando um conde francês chamado Sivrac criou o "Celerífero" (celer = rápido, fero = transporte). Era uma bicicleta de madeira, que ainda não tinha pedais nem correntes e era empurrada com os pés no chão.
Piões - Cerca de 3 mil anos a.C., na Babilônia, já existiam os piões, feitos de argila e com as bordas decoradas com formas de animais e humanas ou relevos.
Caixinhas de música - Os suíços criaram as primeiras caixinhas de música em torno de 1770. Utilizando o conhecimento que tinham na arte da relojoaria, criaram um mecanismo em que um pente com dentes de metal dedilhava sobre um cilindro que girava, movido por peças de relógio.

brincadeiras


Bom – barqueiro

Material – nenhum
Participantes – rapazes e raparigas
Disposição Inicial – Duas das crianças colocam – se frente a frente, unem as mãos e levantam os braços em ponte.
As restantes colocam – se em fila indiana, abraçando o da frente pela cintura.
Os barqueiros (duas crianças que formam a ponte), combinam entre si os nomes que hão – de adoptar – rosa, cravo, laranja, banana, etc.
A primeira criança da fila é a mãe.
Desenvolvimento – O grupo canta enquanto passam por baixo da ponte:
Bom – barqueiro
bom – barqueiro
deixai – nos passar
tenho filhos pequeninos
deixai – mos criar.
Os barqueiros respondem:
Passarás, passaras
mas alguém deixarás
se não for o da frente
há-de ser o de trás.
O último elemento da fila fica preso entre os braços dos barqueiros, que lhe perguntam: Laranja ou Limão? – Conforme as senhas combinadas.
Depois de optar coloca-se atrás do elemento que escolheu.
Quando todos tiverem escolhido, faz-se um risco no chão entre os dois barqueiros. Os barqueiros unem as mãos enquanto as outras crianças se agarram á cintura do barqueiro escolhido. Depois puxam, cada equipa para o seu lado, até uma das equipas ter transposto o risco limite. A equipa que passar o risco ou que rebentar o seu elo ao barqueiro perde o jogo.


Corrida com colher


Material – Uma colher e uma batata para cada concorrente.
Participantes – Rapazes e raparigas
Disposição Inicial – Os participantes alinham ao mesmo nível no ponto de
partida. Mantém a colher na boca e a batata em cima da colher. A colher é segura pelo cabo que é colocado dentro da boca e apertado com os dentes.
Desenvolvimento – Inicia – se a corrida em direcção á meta de chegada. O jogador que chegar primeiro á meta sem ter deixado cair a batata e sem a colher com a mão, é o vencedor.

jogo do stop

Material: uma folha e uma caneta
Nº de jogadores: vários
Como se joga: Na folha faz-se uma tabela a dizer: nomes, países, cores, animais, vestuário, marcas, objectos e total. Depois um jogador diz o abecedário ( o A diz-se em voz alta e as outras letras dizem-se em voz baixa) e outra pessoa tem de dizer stop, quando essa pessoa disser stop o jogador que estava contar tem de parar de contar, têm de fazer o que está escrito na tabela com a letra que calhou.


Jogo das escondidinhas

Nº de jogadores: vários.

Material: o nosso corpo e um espaço determinado.
Como se joga: escolhemos um determinado espaço para jogar. Depois escolhe-se uma pessoa para contar até determinado número. Enquanto essa pessoa conta de olhos fechados os outros vão-se esconder. A seguir essa pessoa vai procurar os restantes jogadores. A primeira pessoa a ser encontrada é o próximo ficar a contar; Se alguém que está escondido, conseguir chegar ao sítio onde se salva e disser: Salva todos! Volta a ser a mesma peço a contar.

Corrida de sacos

Material: Sacos de serapilheira ou plástico grosso, em número igual ao dos participantes.
Jogadores: número variável.
Jogo: É marcado um percurso no chão com uma linha de partida e uma
meta.Todos os concorrentes se colocam atrás da linha de partida. Ao sinal de partida, cada um entra para dentro do seu saco, segura as abas com as mãos e desloca-se em direcção à meta. Ganha aquele que chegar primeiro.
Variantes: Equipas de três jogadores, colocando-se dois lado a lado, o terceiro enfia as pernas nos sacos onde os outros já se encontram metidos (um em cada saco), abraçando-os.
As restantes regras são iguais às da corrida individual.

Jogo da macaca

Para jogar é necessário uma pedra e um pau de giz para desenhar a macaca. Depois atiramos a pedra e tem que calhar dentro, de seguida saltamos quadrado por quadrado mas temos que avançar a casa onde calhou a pedra, quando viemos temos que apanhar a corda.


Jogo do lenço

Para jogar é necessário um lenço e umas 10 pessoas. Primeiro formam – se equipas e cada um vai ter um número, e quando a pessoa que está no centro chamar o número eles têm que ir a correr apanhar o lenço da maneira que ele disser.

Jogo do elástico

Número de jogadores: 3 ou mais

Material: um elástico

Regras do jogo: dois jogadores seguram o elástico e outro vai saltando, quando pisar o elástico perde a vez e passa a outro jogador. O elástico vai subindo à medida que vai ganhando.

Jogo do tesouro

Número de jogadores: 10 pessoas ou mais
Material: uma pedra não muito grande
Como se joga: vamos para um sítio espaçoso onde dê para esconder a pedra.
Escolhe-se uma pessoa para esconder, as outras não podem ver a pedra a ser escondida, logo a seguir as outras pessoas têm que tentar encontra-la e a pessoa que esconde ajuda dizendo ”quente ou frio” quando alguém está perto diz-se quente e quando está longe diz-se frio. Quando encontrarem a pedra a pessoa que encontrou é a esconder.

Jogo do macaquinho chinês

Número de jogadores: 3 ou mais.

Material: um espaço ao ar livre e uma parede para contar.
Regras do jogo: um jogador encosta-se à parede e diz 1,2,3 macaquinho do chinês, quando o jogador se vira os outros jogadores têm de estar em estátua. Quem se mexer volta ao início. Número de jogadores: 3 ou mais.




Brinquedos

Telefone de cordel

Com este pequeno brinquedo pode comprovar o fenómeno de transmissão do som através de corpos sólidos. Constrói um telefone de cordel para sentires como o som se propaga através dos sólidos (cordel).
Vais precisar de:
2 copinhos plásticos (iogurte);
1 prego;
2 a 5 metros de fio (guita).




- Faz um pequeno furo, aproximadamente da largura do fio, bem no centro do fundo de cada copo plástico, utilizando o prego.


-Passe a ponta do fio através do furo e faça um nó grosso para evitar que o fio saia pelo furo, em cada um dos copos.


- Com o fio bem esticado, fale com a boca próxima de um dos copos, e peça para alguém ouvir do outro lado.


Explicação

A voz produz ondas sonoras, que dentro do copo fazem o fundo vibrar. Essa vibração é conduzida pelo fio até a outra ponta, onde provoca uma vibração semelhante no fundo do outro copo, e novamente passando para o ar permite à pessoa do outro lado ouvir a sua voz.
Mota de pau

Material - Madeira e pregos.
A confecção desta mota é muito complicada para ser transcrita, sendo mais fácil seguir o desenho do esquema anexo.
Espada de pau
Material – Dois pedaços de madeira e pregos.
O pedaço de madeira mais pequeno é pregado no maior de forma a parecer uma espada.
Boneca de trapos
Estes brinquedos deixaram de ser utilizados porque começaram a produzir novos brinquedos, ainda á alguns brinquedos que são usados mas já não é tanto. Ainda existem muitos brinquedos antigos.

Legos

A história da empresa e dos brinquedos lego está associada a uma origem humilde, na oficina de Ole Kirk Christiansen, um mestre carpinteiro da Dinamarca. A inovação que trouxe à sua pequena empresa familiar, prosperaria e se tornaria uma das mais respeitadas empresas do segmento de brinquedos no mundo.

Aviões de papel

Esta brincadeira é simples e sempre boa. Pode acontecer na grama, ao ar livre, ou até dentro de casa. Pode ser aquele papel que você já usou e quer brincar de reciclar, ou há como construir os aviões com papéis coloridos. Basta soltá-los pelos ares: treinar muito será o melhor da brincadeira.
Carrinho de rolamento
Nesta altura não havia moto-4,nem jet ski´s…mas havia um veículo que nos fascinava.
Os carrinhos de rolamentos faziam as nossas delícias, lembro-me de montar o meu carrinho juntamente com a miudagem da minha rua em Paço de Arcos.
Era só coloca-lo numa descida e aquilo parecia que tinha asas, um bocado de madeira, uma corda, um prego e os próprios rolamentos são suficientes para construir esta obra-prima manual.



Conclusão

O que nós podemos concluir deste trabalho é que ficamos a conhecer brinquedos antigos que alguns de nós não conheciam e também a saber o nosso principal objectivo que era sabermos como é que os nossos pais e familiares mais antigos brincavam em tempos antigos.











Bibliografia

Livro: Universo dos brinquedos populares
Autor (es): João Amado
Editora: Quartelo
Ano de publicação: Janeiro de 2002
Local da publicação: Coimbra

Livro: Jogos e brinquedos tradicionais
Autor (es): Ana Carvalho; Nilza Taipa e Clara Peixoto
Editora: Porto Editora
Ano de publicação: 2003
Local da publicação: Lisboa



http://www.arcadovelho.com.br/Brinquedos%20Antigos/Brinquedos%20 Antigos/Brinquedos%20de%20outros%20Natais.htm

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